Aconteceu neste sabado (30/09), a abertura de exposição "Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor” de Sérgio Lucena no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.

 

 

A pintura do paraibano Sergio Lucena tem curadoria de Claudinei Roberto da Silva. O artista emprega toda qualidade de sua arte para corroer as fronteiras entre o popular e o erudito.

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugurou a exposição que é um convite a refletir sobre a simbologia das cores neste momento do século XXI.

 

Sérgio e Julius durante a abertura.

 

Sua arte é proveniente de valiosos encontros e reencontros. Nascido na Paraíba, o artista foi acolhido em São Paulo pelo mestre pintor Aldemir Martins, artista cearense, que compartilha com Lucena o interesse por suas raízes, certa matriz original, certo território natal onde a força pungente da luz solar é transmutada em experiência sensível através da cor que a pintura traduz.

 

 

 

 

Serão 72 pinturas das várias fases do artista nas paredes do MAB Emanoel Araujo, onde veremos mescladas a festa profana e sacra, a religiosidade de matriz africana, o sincretismo caboclo, a arquitetura de viés popular e nordestina, os cruzamentos, as encruzilhadas e os encontros. Em Sergio Lucena, a vitalidade da linguagem da pintura se verifica ou se confirma nos processos que, articulados pelo artista, resultam em obras de alta voltagem poética e simbólica. 

 

 

 

O curador Claudinei Roberto da Silva afirma que “a síntese de sua obra, apresentada nas pinturas, sugere, sutilmente, uma narrativa em que convivem harmoniosa e poderosamente aquilo que convencionalmente chamamos de “arte erudita” e “arte popular”. A falsa dicotomia que opõe o “popular” ao “erudito” é corroída pela proposição de Sergio Lucena, já que o artista não reconhece a preponderância de uma escola sobre outra.”

 

 

 

 

 

A mostra é o conjunto maturado pelo artista ao longo dos anos dedicados à sua obra, pesquisas e adensamentos de uma história não hegemônica. O artista traz ao Museu o vocabulário paulatinamente construído, que estabelece sua singular semântica pictórica, seu universo alegórico e lírico.

 

 

 

Texto extraído do site do Museu Afro Brasil, você pode ler na íntegra clicando aqui.

 

Serviço
Exposição “Sergio Lucena - Na Raiz do Tempo, a Matriz da Cor”
Abertura: 30 de setembro de 2023, às 11h
De terça a domingo, das 10h às 17h
Local: Museu Afro Brasil Emanoel Araujo | Parque Ibirapuera, Portão 10
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP